Hoje iremos discorrer sobre um
tema muito complexo. O exame aplicado pela OAB, aos graduados em Direito de
todo Brasil, conhecido como “EXAME DE ORDEM”. A grande maioria da população,
não possui ciência do que seja este exame. Ela apenas sabe que o mesmo existe
sob alegações que, através dele, se faz um controle de qualidade dos melhores,
supostos mais preparados para atuarem no mercado da Advocacia.
Existia uma alegação de diversos
grupos que são contra tal exame, fundada na inconstitucionalidade da
aplicabilidade desta prova. No entanto, ano passado, o STF negou provimento a
um recurso Extraordinário, que versava sobre a inconstitucionalidade do Exame. Ao contrário da suprema corte Portuguesa que,
em 2010, proibiu em Portugal, que tal exame fosse imposto aos graduados de
direito, por ser inconstitucional.
No entanto, o Congresso Nacional Brasileiro,
através de uma grande parte dos congressistas, que não compreenderam tal
decisão, se mobilizou a favor da sociedade brasileira.
Agora, através de diversos
Projetos Lei, os legisladores, vêm atacando o dispositivo legal, tendo como
principal mecanismo o projeto de autoria do Dep. Eduardo Cunha, (PL 2.154/11)
que revoga o inciso IV e § 1º do art. 8º da Lei nº 8.906, de 4 de julho de
1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB).
Atualmente, estou Vice Presidente
Nacional do MNBD (Movimento nacional dos bacharéis em direito). Sou Jurista e
Jornalista inscrito 0017215/MG. Buscamos sempre que o Estado Democrático de Direito
não perca seus princípios básicos, que são fundados no lema “Liberté, Egalité,
Fraternité”; tema da Revolução Francesa que seria Liberdade, Igualdade,
fraternidade.
O trajeto histórico da OAB, desde
a época dos rábulas, até o exame, nos moldes da lei 4.215, onde o graduado
poderia substituído por estagio. Modelo este que atinge cerca de 400 mil
advogados inscritos nos quadros da OAB, que não fizeram exame da OAB no modelo
concurso público, como é aplicado atualmente. Mas nem por isso têm suas
capacidades técnicas colocada em questão mesmo não tendo se submetido ao exame.
Quer dizer então que naquela época o DIPLOMA valia e atualmente não vale mais?
Com argumentos esdrúxulos
justifica-se a aplicação do exame, devido o aumento dos cursos jurídicos. Óbvio
que se o Brasil virou o jogo contra o analfabetismo, se pessoas de classe média
e baixa atualmente têm possibilidade de ingressar no ensino superior ,fato que
em tempos outrora não era possível, visto que a educação era alcançada apenas por
uma pequena elite social e os cidadão brasileiros eram por natureza compelidos
a ignorância ,somente a elite burguês, tinha aceso às universidades e filhos de
doutores se tornavam doutores, como nos títulos de um período medieval e feudal
,no entanto a classe plebe, estava compelida a servir e dificilmente um filho
de uma lavadeira se tornaria doutor empunhando um diploma de nível superior.
Crescem as universidades é por que
crescem os números de cidadãos em busca da sua graduação que antes era sonho de poucos,
e as poucas universidades existentes não comportariam espaço físico necessário
para educar toda essa juventude na maioria que estão honrando sua nação nos
bancos das universidades.
A OAB questiona a qualidade do
ensino superior dos cursos jurídicos e demais, mas esquece ao fazer severas
acusações infundadas ,que os professores dos cursos superiores são
brigatoriamente pelo MEC ,a preencher um quadro docente, de 70% de mestres e
doutores e 30% de pós graduados. A grande incoerência é que em cursos de
Direito, quem ministra as aulas são Juízes, Delegados de Policia, membros do
Ministério Publico e Advogados inscritos pela própria OAB. Que absurdamente são
tachados de estelionatários pela OAB Veja: relados do Presidente OAB/ RJ: “... a
culpa não é dos candidatos. Eles são vitimas de um ensino superior deficiente,
que mais se importa com quantidade do que com a qualidade. Trata-se de um
verdadeiro estelionato educacional..” (Pres.
Wadih Damous OAB/RJ).
Uma maneira soberba de subestimar
a capacidade intelectual de alunos e professor
problema este que tem agravado a cerca de 8 anos e se tornou pior com a
gestão, Soberba do atual Presidente nacional, Ophir Cavalcante individuo que se
auto titulariza, ministro da Educação, usa a OAB como meio para se promover e
transformou um simples exame, em um concurso, uma verdadeira segregação sem
critérios, onde milhares de fraudes e erros nas correções das provas restringe
milhares de bons Juristas ao exercício da advocacia. Tudo isso por uma reserva
de mercado e arrecadação aproximada a casa dos 70 milhões de Reais ano, com uma
taxa individual de R$ 200,00. Tendo em media numero de inscrições entre 120 a
130 mil graduados a cada 3 meses.
Atualmente é alvo de Denuncias,
por fraudes apuradas pela Policia Federal, onde foi descoberto um esquema de
venda de provas, segundo investigações do Ministério Público e da Polícia
Federal já constataram que bacharéis em direito conquistaram a carteira da OAB
e, conseqüentemente, o direito de advogar mediante o pagamento de propinas, que
variavam entre R$ 4 mil e R$ 30 mil a
examinadores da entidade.
Isto em uma das investigações no
DF denuncias em diversos outros Estados colocam em questão a finalidade desta
avaliação aprovações duvidosas, como a
nota máxima, da Esposa do Ex senador da republica Demóstenes torres, que por
diversas vezes foi visto com Ophir Cavalcante, atual presidente nacional da OAB
, ambos se passando por PALADINOS DA MORALIDADE, para o povo Brasileiro
Demostenes, vetou o Projeto que acabaria com Exame da OAB que tramitava no
Senado de autoria do Senador Gilvan Borges, e foi agraciado com sorrisos de
Ophir Cavalcante, no momento que escorraçava a imagem dos bacharéis reprovados
nesta falácia coincidentemente, logo em seguida, sua esposa era aprovada com
nota máxima, e pega ao grampo telefônico da Policia Federal agradecendo
CARLINHOS CACHOEIRA pela vitória a “VERMELHAÇA” está na mão se referindo a
CARTEIRA DA OAB.
Todos estes fatos são uma
lastimável perda, o exame deixou de ser um objeto, para aferir conhecimentos
básicos e se tornou uma ferramenta de exclusão social. Reserva de mercado,
perdeu sua finalidade, agora a maioria dos advogados acabam colaborando com
toda esta sujeira, com argumentação esdrúxulos e sofista, para justificar o
injustificável, a quebra do principio básico da democracia, um dos princípios
fundamentais da constituição e base de toda liberdade e cidadania O PRINCIPIO
DA ISONOMIA, visto que exame de proficiência, deveria ser aplicada a todos
cursos e não somente ao direito, pelo órgão da Educação MEC e jamais pela OAB,
colocaram raposa para tomar conta do galinheiro. Deveria ser gratuitamente e
antes a graduação respeitando art 43 inc II da lei federal de diretrizes e
bases da educação. LDBE - Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996
Art. 43. A educação superior tem por finalidade:
II - FORMAR diplomados nas
diferentes áreas de conhecimento, APTOS para a inserção em setores
profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira,
e colaborar na sua formação contínua; sinto muito, mas a Boa e velha OAB já morreu e
foi enterrada, dando lugar a uma oligarquia capitalista, sem falar no descaso
com todo o corpo docente das universidades privadas, que são taxados pela
própria OAB de estelionatários educacional .atualmente prepara-se muito os
alunos para passar no exame da OAB, mas não prepara ADVOGADOS , decoreba dos
cursinhos com questões embutidas, preços absurdo para que poucos possam pagar,
continua sendo um sistema de seleção burguês. Sem falar que atualmente o
interesse mercenário de alguns aprovados e novos advogados é fazer acordos e
receber os honorários, pouco importando se o direito dos clientes estão se
perdendo. Acabaram com a advocacia no Brasil ,OAB está se tornado uma entidade
com grande índice de apatia devido a soberba e arrogância de um presidente.
Sou carta marcada, não me resta
mais nada, a não ser lutar por uma OAB que me caiba, pois nos moldes que se
encontra, não me cabe, pois sou sonhador e não acredito que se possa sonhar em
um pesadelo como este criado por Ophir e sua corja de bajuladores.
Todo este contexto se faz Este o
campo de Batalha, campo que em nossos sonhos faz nascer a Esperança de um
Brasil melhor, igualitário, livre das organizações inescrupulosas , liberto das
oligarquias predominantes, um Brasil sem amarras de conchavos e acordos de
cavalheiros, uma Brasil brasileiro ,onde nós cidadãos tenhamos o orgulho de
bater no peito e dizer EU SOU BRASILEIRO. O MNBD luta pelo FIM DO EXAME DA OAB
uma luta digna democrática e voltada a cidadania dos graduados familiares e de
toda a população deste maravilhoso País O NOSSO BRASIL.
André Souza
Jurista/jornalista 0017215/MG
Vice Presidente nacional do MNBD (movimento nacional dos
bacharéis em direito) .
NOTA DO EDITOR: Para preservar a originalidade do conteúdo, o VOX optou por não
revisar ou promover qualquer natureza de retoques ao conteúdo assinado pelo articulista.
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